ESTADO, SOCIEDADE E MERCADO. INTERAÇÕES E REFLEXOS SOCIAIS
DOI:
https://doi.org/10.22171/rej.v15i22.412Resumen
A ética social é um atributo indispensável para organizações que querem manter-se vivas no mercado, e a sociedade civil está cada vez mais alerta para os desvios de conduta das organizações e suas conseqüências, além da busca de uma igualdade social. A racionalidade do sistema econômico capitalista não se vê voltada, especificamente, para atender ao consumidor em suas necessidades sociais, ou mesmo da sociedade civil em seu entorno. Estimula o consumismo num mercado global, ante a idéia de que, através de um consumo cada vez maior, o crescimento econômico ocorrerá, gerando oportunidades de renda e circulação de riquezas. As necessidades sociais, constantemente, não são levadas em consideração pelos empresários que buscam uma lucratividade maior em suas atividades, sob a alegação de que a principal responsabilidade das empresas é maximizar o lucro dos investidores, cabendo ao Estado a preocupação com o social. Verifica-se, por sua vez, a necessidade do intervencionismo estatal na economia, refletida pela atuação do Estado no sentido de adoção de medidas protecionistas em favor da comunidade civil, com motivação de ordem social como: busca de igualdade na distribuição dos recursos e de poder na sociedade civil, e a busca pelo ideal democrático, visando à participação dos cidadãos neste processo.