A PROTEÇÃO FUNDAMENTAL DO TRABALHADOR NA GIG ECONOMY: POR UMA NECESSÁRIA ADEQUAÇÃO DAS NORMAS TRABALHISTAS

Autores/as

  • Antônio Lucas dos Santos da Mata Centro Universitário Católica de Quixadá http://orcid.org/0000-0003-4959-6717
  • Saulo Nunes de Carvalho Almeida Centro Universitário Católica de Quixadá

DOI:

https://doi.org/10.22171/rej.v23i38.3168

Resumen

O presente artigo pretende analisar em que estágio se encontra a proteção do trabalhador no mundo virtual a partir dos novos modelos econômicos da economia compartilhada e da gig economy, que contribuíram para a intensificação da uberização das relações de trabalho. Este estudo tem como problemática central a ausência de direitos basilares destinados especificamente aos trabalhadores virtuais de modo a garantir sua dignidade, justificando-se, portanto, pela necessidade de se aumentar as discussões acadêmicas em torno da presente temática, uma vez que com o avanço tecno-científico, novas modalidades trabalhistas têm surgido e os trabalhadores que a estas aderem, seja por ausência de oportunidades em empregos formais, seja como meio de complementar renda, têm estado desprotegidos. Para tanto, far-se-á uso de uma metodologia exploratória descritiva, a partir da investigação qualitativa de artigos científicos, atos normativos, etc., que sirvam como fundamento para a presente discussão. Para fins metodológicos, este artigo foi dividido em três tópicos centrais, sendo abordado no primeiro os contextos trabalhistas regulatórios existentes a partir da economia compartilhada e da gig economy; no segundo, pretende-se abordar os aspectos relativos a uberização das relações de trabalho, consequência dos modelos econômicos contemporâneos, e como isto tem contribuído para a precarização do trabalho; no terceiro objetiva-se discorrer acerca da proteção fundamental dos trabalhadores no mundo digital. Podendo-se concluir, preliminarmente, que o Estado, diante de tais modificações sociais e transformações das realidades trabalhistas hodiernas deve propor medidas adequadas para conter o avanço de sistemas trabalhistas reducionistas quanto a proteção dos trabalhadores.

Biografía del autor/a

Antônio Lucas dos Santos da Mata, Centro Universitário Católica de Quixadá

Discente do curso de Direito do Centro Universitário Católica de Quixadá. Bolsista de Iniciação Científica do CNPq/Br (2019-2020). Membro do Grupo de Estudos em Direito e Desenvolvimento (GEED/UNICATÓLICA), na linha de pesquisa Automação e Tributação, e do Grupo de Estudos em Direito e Assuntos Internacionais (GEDAI/UFC), na linha de pesquisa Direito Internacional dos Direitos Humanos.

Saulo Nunes de Carvalho Almeida, Centro Universitário Católica de Quixadá

Pós-Doutorando em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco. Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Fortaleza, Doutor e Mestre em Direito Constitucional nas relações privadas pela Universidade de Fortaleza. Professor Universitário da UNICATÓLICA/Quixadá e UNIFANOR/Wyden. Orientador de Iniciação Científica do CNPq-Br. Coordenador-geral do Grupo de Pesquisa de Direito e Desenvolvimento, assim como da linha de pesquisa Automação e Tributação. 

Publicado

2021-04-24

Cómo citar

DA MATA, A. L. dos S.; ALMEIDA, S. N. de C. A PROTEÇÃO FUNDAMENTAL DO TRABALHADOR NA GIG ECONOMY: POR UMA NECESSÁRIA ADEQUAÇÃO DAS NORMAS TRABALHISTAS. Revista de Estudios Jurídicos de UNESP, Franca, v. 23, n. 38, 2021. DOI: 10.22171/rej.v23i38.3168. Disponível em: https://ojs.franca.unesp.br/index.php/estudosjuridicosunesp/article/view/3168. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

Cidadania Social e Econômica e Sistemas Normativos

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