PERPETRAÇÕES E IMPLICAÇÕES NA “ZONA CINZENTA"
um balanço do “giro ao perpetrador”
DOI:
https://doi.org/10.18223/hiscult.v13i2.4471Resumo
O objetivo do artigo é apresentar algumas das questões candentes relativas ao chamado “giro ao perpetrador”. Trata-se de uma área de pesquisa emergente que pode ser sintetizada em dois aspectos. O primeiro refere-se aos muitos modos pelos quais os perpetradores (entendidos sob uma acepção ampla) podem ser representados, especialmente no cinema documental. O segundo concerne à exploração das “zonas cinzentas” nos termos de Primo Levi (2004) e daquilo que Michael Rothberg (2019) denominou “implicação”. Por fim, embora esses agentes da violência sejam comumente caracterizados como monstros afastados, sugerimos que essa acepção serve mais à encarnação do mal em “grandes vilões” do que uma postura crítica e autocrítica por parte das sociedades.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 História e Cultura

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os(as) autores(as) são os detentores dos direitos autorais dos artigos encaminhados à Revista História e Cultura e fica autorizado ao periódico a publicação do referido manuscrito. O trabalho permanece licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution CC BY 4.0, a qual permite o compartilhamento do material desde que a autoria seja devidamente atribuída e referenciada.