ESTRADAS, DOENÇAS ENDÊMICAS E O PROCESSO DE ABERTURA DE ESTRADAS E FERROVIAS NO OESTE PAULISTA
DOI:
https://doi.org/10.18223/hiscult.v11i1.3497Resumo
No contexto da expansão das fronteiras agrícolas, no final século XIX e começo do XX, em particular no Oeste paulista, com a construção de ferrovias e estradas, essa região se torna endêmica para várias doenças, como a febre amarela, entre trabalhadores da construção das ferrovias. Deste modo, busca-se analisar a propagação da febre amarela naquela região e as teorias sobre causas e tratamentos que circulavam nas cidades da fronteira, através dos jornais da cidade de Jaboticabal. Percebe-se uma transição no período entre as referências a teoria do miasma para perspectiva da teoria microbiana como forma de transmissão da doença.