PRÁTICAS TRADICIONAIS DO FILÓ ITALIANO EM UMA PERSPECTIVA DE PERFORMANCES CULTURAIS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18223/hiscult.v13i2.4290

Resumen

Este artigo visa analisar as relações socioculturais do filó italiano a partir da performance do Filó de Vila Flores-RS. Parte-se de uma abordagem qualitativa e exploratória, tendo como fundamento metodológico a análise das performances culturais apresentados por Erving Goffman, Richard Schechner e Victor Turner. Busca-se verificar como as tradições do filó são simbolicamente ressignificadas e como as mudanças nas estruturas sociais transformam os modos de fazer e interpretar os elementos culturais identitários para a manutenção e integração dos ítalo-brasileiros. Nesse contexto, os filós ganham novos formatos, perpassando de encontros familiares a comunitários e turísticos. Essas transformações também podem ser verificadas no campo simbólico, a partir dos elementos que compõem as práticas culturais, reforçando o mito da italianidade.

Biografía del autor/a

Sandra Beatriz Rathke, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS)

Mestranda em Museologia e Patrimônio na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Bibliotecária no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Câmpus Veranópolis. Especialista em Memória e Acervos pela Faculdade Internacional Signorelli (FISIG). Bacharela em Biblioteconomia pela Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Técnica em Biblioteconomia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS).

Luisa Gertrudis Durán Rocca

Professora associada do Departamento de Arquitetura da UFRGS e professora permanente do Programa de pós-graduação em Museologia e Patrimônio FABICO/UFRGS. Pesquisadora Residente do Instituto de Estudios Avanzados da Universidad Nacional del Litoral - IEA-UNL Santa Fe/ Argentina e do CEGOV - Centro de Estudos sobre Governo da UFRGS. Membro do GPIT (Grupo de Pesquisa Identidade e Território do PROPUR-UFRGS). Arquiteta formada pela Universidad de Los Andes, Bogotá - Colômbia (1988); Realizou estancia em Arquitetura de Museus no Ministério da Cultura da Espanha em Madri (1996); Especialista em conservação e restauração de monumentos e conjuntos históricos - CECRE-UFBA, Salvador- BA (1998); Mestre em Teoria, História e Crítica da Arquitetura, PROPAR- UFRGS, Porto Alegre - RS (2002); Doutora em Planejamento Regional e Urbano PROPUR- UFRGS, Porto Alegre - RS (2009) e residêcia pos-doutoral no Instituto de Estudios Avanzados da Universidad Nacional del Litoral IEA-UNL (Santa Fe-Argentina, 2022)Realiza pesquisas no campo do patrimônio edificado (redes de povoados, centros e conjuntos históricos, arquitetura vernácula, arquitetura moderna e arquitetura de museus) e história da Arquitetura e Urbanismo do período colonial. Experiência profissional em gestão e intervenção do patrimônio edificado. Trabalhou nos Ministérios da Cultura e de Obras Públicas da Colômbia (Bogotá, 1989 a 2000), UNESCO_ Monumenta e IPHAN-RS (Porto Alegre, 2003 a 2009).

Publicado

2024-12-23