Cantar e seguir a canção ou para não dizer que não esgrimi a palavra: guerra de sentidos e estética da contestação nas canções de protesto em Teresina (1975-1985) * War of senses and aesthetic of refusal in the protest songs in Teresina (1975-1985)

Autores

  • PAULO RICARDO MUNIZ SILVA Mestre em História - Universidade Federal do Piauí.
  • EDWAR ALENCAR CASTELO BRANCO Docente - Universidade Federal do Piauí.

DOI:

https://doi.org/10.18223/hiscult.v2i2.846

Resumo

A música de protesto, categoria já consolidada no âmbito dos estudos sobre música brasileira, marcou a produção musical em Teresina, a capital do Estado do Piauí, durante a década de 1970. Neste contexto, o Festival Estudantil de Música do Piauí (FEMPI), e o Festival do Parque Piauí (FESPAPI), ambos ocorridos entre as décadas de 1970 e 1980, tiveram importância fundamental para a constituição deste quadro histórico. Responsáveis pela popularização de expressivos nomes da arte piauiense, tais como Geraldo Brito, Zé Rodrigues, João Berchmans, Achylles Costa Júnior e Williams Costa, estes festivais acabariam por gerar uma cultura musical de protesto, universo no interior do qual se destacam músicas como Biotema, Arames e Fuzis, Medusa e Represália. O propósito do presente artigo é, apoiado na análise das letras das músicas e, bem como, com o recurso à História Oral, re-conhecer este período e este ambiente da história da música piauiense.

 

Biografia do Autor

PAULO RICARDO MUNIZ SILVA, Mestre em História - Universidade Federal do Piauí.

Mestre em História - Universidade Federal do Piauí.

EDWAR ALENCAR CASTELO BRANCO, Docente - Universidade Federal do Piauí.

Docente - Universidade Federal do Piauí. Doutorado em História - Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

2014-02-03