O Recife de Freyre e dos Mangueboys: Visões sobre os Espaços e a Vida da Cidade * The Recife of Freyre and the Mangueboys: Views on the Space and Life of the City

Autores

  • ESDRAS CARLOS DE LIMA OLIVEIRA Mestre em História - Programa de Pós-graduação em História Social da Cultura – Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, Campus Dois Irmãos, CEP: 52171-900, Recife, Pernambuco – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18223/hiscult.v1i2.738

Resumo

O presente artigo pretende lançar um olhar sobre o Recife a partir de duas perspectivas. De um lado, o Recife da saudade, das memórias, na obra de Gilberto Freyre Guia Prático e sentimental do Recife; onde o autor enaltece a cidade onde vida, a partir de seu passado de localidade colonial dominante, antes que o mal da Modernidade, avassaladora, a mudasse a  tal ponto que ele já não se reconhecia em certos traços de sua cidade. Do outro lado temos a visão de alguns mangueboys, assim chamados os componentes da cena cultural Manguebeat, na década de 90 do século passado. A Modernidade que modificou a cidade freyreana é vista a partir das periferias nos seus desacertos, no caos da metrópole em que se tornou a outrora bucólica Recife. Andando pela obra desses indivíduos podemos ver as diferentes visões sobre a cidade, dos sobrados e das palafitas ela é vista com tons, sons e sentimentos díspares.

 

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Publicado

2013-04-04

Edição

Seção

ARTIGOS - DOSSIÊ