OS CAJUEIROS DAS ALMAS E SEPULTAMENTOS DE VÍTIMAS DO NAUFRÁGIO DO VAPOR BAHIA NO MAR DE PONTA DE PEDRAS, GOIANA-PE
DOI:
https://doi.org/10.18223/hiscult.v13i1.4381Resumo
Em fins do século XIX e durante o século XX, foi criada uma tradição cultural de devoção, respeito e memória dos mortos/sepultados, que no século XXI foi sendo reconfigurada, perdendo aspectos transcendentes e adquirindo maior teor histórico. Este artigo, tem como objetivo evidenciar e identificar lugares em que foram enterradas algumas pessoas que perderam suas vidas no acidente náutico entre os navios Bahia e Pirapama, em março de 1887, próximo da praia de Ponta de Pedras, Goiana, Pernambuco, e a formulação mística que se organizou a partir de então. Por perspectivas qualitativas e bibliográficas, vamos argumentando junções, tecendo conexões com as percepções de Peter Burke (2008), Durval Júnior (2007), do Dicionário do Pluralismo Religioso (2020), além de pesquisadores da história do município que discorreram sobre esse acontecimento e sobre o caráter de encantamento sacro que se formulou nos cajueiros, como nos informa Antonio Miranda (2010), Josué Sena (2007), Mário Santiago (1946), Mário Rodrigues do Nascimento (1996) e Octávio Pinto (1968), bem como fizemos uso do Livro de Enterramentos da Freguesia de São Lourenço de Tejucupapo (1862-1892) para assentir as informações.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 História e Cultura
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com a cessão dos direitos autorais à Revista História e Cultura, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Dessa forma, a Revista História e Cultura pode difundir os artigos e trabalhos publicados, em formatos físicos e/ou eletrônicos, incluindo Internet.