O que as penas das aves nos contam sobre a história de São Paulo?
Globalização e trabalho das mulheres tupis no século XVI
DOI:
https://doi.org/10.18223/hiscult.v12i2.3802Resumo
Este artigo defende a agência histórica das mulheres tupis-guaranis através da interpretação de crônicas, mapas e pinturas. Estudando essas representações, reflito sobre a cultura material no que tange ao aproveitamento das penas das aves sul-americanas, especialmente pelas mulheres tupis. Nesse sentido, tanto as aves quanto as mercadorias de origem animal eram itens muito utilizados nas trocas entre europeus e populações nativas durante o século XVI. Localiza-se a capitania de São Vicente, na América portuguesa, como ponto focal do comércio de animais e mercadorias de penas na porção meridional. Por outro lado, baseando-me em pesquisas recentes, destaco a participação das mulheres indígenas nas relações de trocas, na produção das mercadorias e no amansamento das aves.
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