A ESCRITA FÍLMICA DE UM MUNICÍPIO PARAENSE:

A VOZ DA EXPERIÊNCIA COMO RETORNO AO PASSADO EM “DO QUE SINTO SAUDADE” DE EDIVALDO MOURA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18223/hiscult.v11i2.3709

Resumo

este artigo tem como objetivo analisar o processo de representação histórica em "Do que sinto saudade", curta-metragem do diretor Edivaldo Moura que é estruturado por uma relação ensaística entre o cineasta indo de encontro com determinados habitantes do município de Castanhal no estado do Pará que emprestam parte de suas lembranças pessoais de um passado delimitado em lugares de memória que já não existem na região atualmente. Buscamos através da análise fílmica, enquadrando-a previamente nos complexos conceitos teóricos de representação e memória, a resposta para os questionamentos que serão levantados ao decorrer deste artigo, além de também reconhecermos uma necessidade de contextualizar o entorno da produção através de outros filmes que auxiliaram em sua construção, nos levando a uma comparação para ambos andarem de mãos dadas com uma análise que compreenda a construção de um produto cultural que busca no passado atender aos anseios de um presente que o reivindica constantemente.

Biografia do Autor

Matheus de Sousa Oliveira, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em História (PPHIST) da Universidade Federal do Pará (UFPA), na linha de pesquisa: "ARTE, CULTURA, RELIGIÃO E LINGUAGENS". Graduação em Licenciatura Plena em História pela FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ de Castanhal Pará, sob bolsa integral pelo Programa Universidade para Todos (PROUNI). Atualmente pesquisa o processo de representações históricas através do cinema, especificamente os filmes documentários castanhalenses de Edivaldo Moura. Também possui interesse nas linhas de pesquisa que discutem o Patrimônio Histórico a História Oral e o Ensino de História.

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Publicado

2022-12-27