O RESPONSÁVEL FINAL PELA CENSURA NÃO TEM CARA PRÓPRIA: CHAMA-SE AUDIÊNCIA”: LESBIANIDADES, MIDIA E PRECONCEITO. UM ESTUDO SOBRE TORRE DE BABEL E BABILÔNIA
DOI:
https://doi.org/10.18223/hiscult.v10i2.3464Resumo
Partindo dos conceitos de gênero e discurso, o presente artigo propõe abordar como mulheres que firmam sua sexualidade sob uma lógica diferente da heterossexual são representadas em duas novelas da televisão brasileira uma da década de 1990, 'Torre de Babel' (1998), e outra da década de 2010, pela novela 'Babilônia' (2015). A partir do levantamento e análise de matérias e comentários de jornais buscou-se relacionar a crítica teórica com a produção de estereótipos de gênero e de sexualidade a respeito dessas personagens, assim como, a repercussão na mídia sobre os folhetins, e consequentemente, o apelo social que as personagens possuíam. Desse modo, observou-se que embora houvesse apoio por parte da mídia e da opinião popular, a baixa audiência, e os diversos problemas enfrentados pelas produções dificultou a visibilização da pauta das mulheres lésbicas na sociedade brasileira.
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