“O pobre não é vadio”: uma crítica ao discurso elitista acerca do trabalho na Primeira República * “El pobre no es vagabundo”: una crítica al discurso elitista acerca del trabajo en la Primera República

Autores

  • Rose Dayanne Santos de Brito Università degli Studi di Roma Tor Vergata

DOI:

https://doi.org/10.18223/hiscult.v6i2.2085

Resumo

O objetivo deste artigo é identificar a condição de marginalização dos pobres no discurso da classe dominante na Primeira República. A parte inicial contextualiza e apresenta a propaganda que circulou em 1917, no jornal Correio Paulistano, cuja máxima reduzia a condição de pobreza à vadiagem. A segunda parte investiga a crítica a este argumento feita no jornal A Plebe pelo advogado anarquista Benjamim Mota com fundamento na teoria marxista do valor-trabalho.

Biografia do Autor

Rose Dayanne Santos de Brito, Università degli Studi di Roma Tor Vergata

Doutoranda em Direito pela Università degli Studi di Roma Tor Vergata (Itália). Mestra em Teoria e História do Direito pela UFSC. Graduada em Direito pela UFPE, com período cursado na Alemanha (Universität Tübingen).

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Publicado

2017-09-10