As fronteiras do purgatório na capitania do Rio Grande: um estudo das representações espaciais jesuíticas (1599-1725) * Los límites del purgatorio en la capitanía de Rio Grande: un estudio de las representaciones espaciales jesuíticas (1599-1725)

Autores

  • GIL EDUARDO DE ALBUQUERQUE MACEDO Mestre em História – Programa de Pós-graduação em História – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

DOI:

https://doi.org/10.18223/hiscult.v3i2.1010

Resumo

Fundamentais no processo de colonização da Capitania do Rio Grande, a Companhia de Jesus atuou intensamente na catequização indígena e na expansão das suas fronteiras territoriais. Nesse empreendimento, os inacianos estiveram à frente de inúmeros embates que se materializaram tanto no processo de conversão espiritual indígena quanto no acirrado conflito com os colonos. No conjunto dessa experiência, as cartas jesuíticas (1599-1725) narraram uma capitania sob a imagem do purgatório, um espaço que necessitava ser purificado pela palavra divina e ao mesmo tempo revelava a nocividade dos conflitos que ameaçaram a espiritualidade dos próprios missionários. É com a propriedade ambivalente do purgatório que os inacianos fizeram dele o palco de suas narrativas.  

Biografia do Autor

GIL EDUARDO DE ALBUQUERQUE MACEDO, Mestre em História – Programa de Pós-graduação em História – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Mestre em História – Programa de Pós-graduação em História – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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Publicado

2014-09-22