DAS CINZAS DA AMAZÔNIA AO AVANÇO DA BOIADA: A degradação institucionalizada do meio ambiente durante a pandemia de COVID-19
Résumé
O presente trabalho constitui-se de um ensaio teórico relativo à questão ambiental, tratando dos paradigmas e paradoxos da sociedade de consumo, frente às limitações naturais seja estas condizentes com a quantidade disponível de um recurso ou com os impactos da manutenção da atividade econômica. Assim, discorre através de dados, informações e concepções, frente à incapacidade de sustentar a utilização predatória dos bens naturais em prol da realização das necessidades, sejam estas naturais ou constituídas. Elencando as movimentações do capital e do interesse privado em prol da manutenção de sua lucratividade e sistemática, expressos através do desmonte institucional de órgãos de fiscalização, controle e combate a atos danosos ao meio ambiente, outorgando ao período pandêmico grandes retrocessos e danos a natureza como um todo. Em oposição, a mobilização do direito e de seus operadores em prol da proteção do interesse geral concebidos nas figuras da proteção ambiental e dos modelos de desenvolvimento sustentável. Desta forma, o presente artigo busca explorar a impossibilidade de manutenção e expansão do consumo, em face da faceta neoliberal e sua discursiva auto reguladora e individualista, delimitando-se ao território nacional, em especial ao caso amazônico, fato que trata-se da maior floresta tropical do mundo, faz-se presente em grande parte do território brasileiro e encontra-se em crescente ameaça.
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