O PAPEL DAS GESTORAS DE UMA ESCOLA FRENTE À ENFERMIDADE DE UM ALUNO COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

Autores

  • Angélica Regina Schmengler Universidade Federal de Santa Maria
  • Sílvia Maria de Oliveira Pavão Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5016/camine.v10i1.2227

Palavras-chave:

Professores Gestores. Altas Habilidades/Superdotação. Enfermidade. Escola.

Resumo

Este estudo disserta sobre a atuação de professores gestores na sociedade atual. Dessa forma, a escrita teve como objetivo descrever o papel desenvolvido pela equipe gestora de uma escola da rede regular de ensino de um município do interior do Rio Grande do Sul, em relação a um aluno em tratamento de saúde, que apresenta Altas habilidades/Superdotação. A pesquisa delimitou-se como qualitativa, do tipo estudo de caso, e foi realizada por meio de observação e de entrevistas semiestruturadas com a equipe gestora da referida escola: diretora, vice-diretora e supervisora, bem como com a mãe do aluno Público-alvo da Educação Especial. Em relação aos achados, realizou-se uma análise qualitativa, referenciada por meio de teóricos e da legislação que discorrem sobre o assunto (LÜCK, 2006; LIBÂNEO, OLIVEIRA, TOSCHI, 2005; BRASIL, 2002; BRASIL, 2008). Verificou-se que as gestoras buscaram saber a respeito do tratamento de saúde do menino, questionando a mãe acerca do diagnóstico. Quanto às questões pedagógicas, a equipe gestora buscou informar os professores sobre a situação do adolescente, assim como, encaminharam o material pedagógico para o aluno realizar de maneira domiciliar. As gestoras procuraram desenvolver um bom papel diante da realidade vivenciada, porém, conforme as próprias entrevistadas, faltaram conhecimentos e maior disponibilidade de tempo para atender, de forma mais significativa, às necessidades do aluno.

Biografia do Autor

Angélica Regina Schmengler, Universidade Federal de Santa Maria

Pedagoga pela Universidade Federal de Santa Maria (2012). Especialista em Gestão Educacional - UFSM (2015). Mestre em Educação - UFSM (2016). Professora dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental do município de Agudo. Acadêmica do Curso de Licenciatura em Educação Especial Noturno - UFSM. Participou do Grupo de Pesquisa Educação Especial: Interação e Inclusão Social (GPESP). Integrante do Grupo de Pesquisa em Educação, Saúde e Inclusão. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação, Classe Hospitalar, Altas Habilidades/Superdotação.

Sílvia Maria de Oliveira Pavão, Universidade Federal de Santa Maria

Possui graduação em Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Maria (1986), mestrado em Inovação e Sistema Educativo - Universidad Autonoma de Barcelona (1998) e doutorado em Educação - Universidad Autonoma de Barcelona (2003). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde, educação, educação especial, interdisciplinaridade, aprendizagem e ensino.

Referências

BORDIGNON, G.; GRACINDO R. V. Gestão da educação: o município e a escola. In: FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. A. S. (Org.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

BRASIL. Lei 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 27 dez. 1961. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4024.htm. Acesso em: 20 jan. 2017.

BRASIL. Lei 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 ago. 1971. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L5692.htm. Acesso em: 20 jan. 2017.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 20 jan. 2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Saúde. Brasília, DF, 1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso em: 20 jan. 2017.

BRASIL. Lei nº 10.172 de 09 de janeiro de 2001. Plano Nacional de Educação. Brasília: Senado Federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/ l10172.htm. Acesso em: 11 fev. 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Classe Hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações. Brasília, DF: SEESP, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Acesso em: 20 jan. 2017.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14 set. 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/ arquivos/pdf/CEB0201.pdf. Acesso em: 11 fev. 2018.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005.

LUCK, H. Gestão educacional: uma questão paradigmática. Petrópolis: Vozes, 2006.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 17, de 3 de julho de 2001. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 ago. 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ CEB017_2001.pdf. Acesso em: 11 fev. 2018.

NEGRINI, T. A gestão educacional em uma escola pública: analisando o atendimento aos alunos com altas habilidades/superdotação. 2007. 97 f. (Especialização em Gestão Educacional) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2007.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução Ana Thorell. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

Publicado

2018-07-23

Edição

Seção

Artigos Originais