ASSISTÊNCIA SOCIAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL: EM PROL DO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DOS DEFICIENTES
Palavras-chave:
Pessoas com deficiência. Direitos dos cidadãos. Políticas públicas. Educação de qualidade.Resumo
As pessoas com deficiências foram vistas de diferentes maneiras, em
diferentes períodos históricos: as sociedades primitivas, o advento do cristianismo, a dominação do capitalismo e a conjuntura atual. As condições desfavoráveis inicialmente comprometiam a sobrevivência dos indivíduos, mas a partir do cristianismo se iniciou uma visão assistencialista e caritativa. No capitalismo houve mudanças na concepção de homem e de sociedade, passando o conceito de deficiência a ser tratado como questão médica. Paralelamente, foram surgindo iniciativas privadas para atendimento de pessoas com deficiências, prevalecendo o atendimento em famílias abastadas. Nos séculos XVII e XVIII, deu-se a expansão de instituições de amparo, saúde e educação.
Com a Revolução Industrial, o empobrecimento da população e exploração dos postos de trabalho, começa a vigorar uma atitude de responsabilidade pública pelas necessidades dos deficientes. Nos séculos XIX e XX, com o Welfare State, a política social na Europa amplia o atendimento exigido como direito do cidadão, reconhecendo-se o deficiente enquanto cidadão de direitos e de oferta de atendimentos, via intervenção do Estado. Após as duas guerras mundiais, políticas sociais objetivavam o enfrentamento da questão social e o fortalecimento da convicção de que as pessoas com deficiência podiam trabalhar
e participar na vida social. Tratados e declarações firmados mundialmente e acolhidos no Brasil levaram à proposta de inclusão escolar, responsabilizando os sistemas de ensino por uma educação de qualidade para todos os alunos, inclusive aos portadores de deficiência. A educação inclusiva, enquanto política pública tem como objetivo assegurar atendimento educacional de qualidade e sucesso em todo o processo educacional, o que ainda necessita ser conquistado.
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